"De que são feitos os dias? De pequenos desejos, vagarosas saudades, silenciosas lembranças.''
domingo, 28 de novembro de 2010
''...De tudo que poderia ter sido. Não foi...''
Eu sinto saudades. Coisa estranha essa tal de saudade. Você não vê, não pega, mas ela está ali. Saudade dói. Dói forte. É como se alguém estivesse apertando o seu coração; estrangulando-o. É uma dor imaterial. Não dá pra fazer curativos. Mas há consistência neste imaterial. Eu sinto saudade dos sonhos. Do cheiro. Do gosto. Das carícias trocadas. Eu sinto saudades. Coisa estranha essa tal de saudade. Você não vê, não pega, mas ela está ali. Saudade dói. Dói forte. É como se alguém estivesse apertando o seu coração; estrangulando-o. É uma dor imaterial. Não dá pra fazer curativos. Mas há consistência neste imaterial. Eu sinto saudade dos sonhos. Do cheiro. Do gosto. Das carícias trocadas. De tudo que poderia ter sido. Não foi. Eu sinto saudade das palavras doces. Do olhar carinhoso. Dos planos loucos. Eu sinto saudade também do que não existiu. Queria tanto que tivesse existido. Mas não houve. Eu sinto saudades. Ela mora em mim. Um dia para de doer. Ela está começando a ir embora. E eu já sinto saudades.
Onde Anda Você
(Vinicius de Moraes e Toquinho)
E por falar em saudade, onde anda você?
Onde andam seus olhos, que a gente não vê?
Onde anda esse corpo,
Que me deixou morto de tanto prazer?
E por falar em beleza onde anda a canção,
Que se ouvia na noite dos bares de então?
Onde a gente ficava, onde a gente se amava
Em total solidão.
Hoje eu saio na noite vazia,
Numa boemia sem razão de ser,
Na rotina dos bares, que apesar dos pesares,
Me trazem você.
E por falar em paixão, em razão de viver,
Você bem que podia me aparecer,
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você?
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