"De que são feitos os dias? De pequenos desejos, vagarosas saudades, silenciosas lembranças.''
sábado, 1 de janeiro de 2011
Não sei como fui me apaixonar tão rápido por você. - ele disse
- Aquilo me pego desprevenida, eu literalmente também não sei como fui me apaixonar tão rápido por ele, éramos de mundos diferentes, somos o oposto pra quase tudo, as suas qualidades são os meus defeitos, e vice-versa. Como então, eu pude me apegar tanto a aquela situação?
Como fui me jogar de braços abertos a um sentimento dessa forma?
Talvez seja, porque mesmo que eu tentasse, mesmo que eu fugisse(como tentei fugir), seria impossível escapar desses sentimentos.
São coisas que eu não sei explicar como aconteceram e como ainda continuam acontecendo, coisas que saíram do rumo sem que eu permitisse, dois caminhos diferentes, emoções permanentes.
O ápice do problema era: Eu já estava dentro daqueles acontecimentos, boa parte dele já era dono dos meus melhores sentimentos, e o tempo só fez com que tudo isso aumentasse, com que eu me apaixonasse, e pela primeira vez amar alguém de verdade, pela primeira vez encontrar um refugio, um porto seguro.
Respiro, inspiro. Me rouba o sentido, então eu digo.
- Eu também não sei como fui me apaixonar tão rápido por você, e não pretendo saber como foi que aconteceu isso.
Ele me olha, e sorri. Continuo.
- As unicas duas coisas que eu sei, é que eu quero continuar tendo você na minha vida, e que eu te amo, mais do que eu um dia eu cheguei a imaginar que amaria qualquer outra pessoa.
Ele sorriu e disse -
Você é tudo que eu sempre precisei, e já não consigo mais me imaginar sem você.
Então não imagina - eu disse
- Continue me dando todos os sentimentos e motivos que você já me da, e faça com que eu continue vivendo por você.
Um beijo, um abraço, e mais uma promessa de um futuro bom.
Só eu sei que cheguei à humildade máxima que um ser humano pode atingir: Confessar a outro ser humano que precisa dele para existir.
- Caio Fernando Abreu
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